Oi minha gente, mais uma resenha chegando quentinha no blog.
Anna é uma psicóloga de crianças, ou melhor era, após algo muito grave que aconteceu em sua vida ela não consegue sair de casa. Morando sozinha, seu principal passatempo é bisbilhotar a vida dos vizinhos através de sua janela e assistir filmes policias antigos.
Tudo vai mais ou menos bem até a chegada dos Russels à vizinhança. Anna conhece Ethan, o filho do casal, e Jane, mãe de Ethan. Após passar algumas horas com Jane, Anna sente que poderiam ser amigas. Mas Anna, através de sua janela, vê Jane ser assassinada. Desconfiada do marido, Anna chama a polícia e a partir daí nada é como deveria ser.
Jane, a esposa de Allistar, está viva, ou será uma impostora? Ou será que aquela não era a verdadeira Jane? Ou Anna enlouqueceu de vez?
A premissa do livro é basicamente essa, Anna faz uso de muito álcool e remédios, o que põe sua sanidade em xeque, além de pesar os motivos pelos quais ela ficou agorafóbica.
Achei o começo muito arrastado, contando a rotina de Anna, com ela xeretando os vizinhos, vendo filmes, dando conselhos na internet e por aí vai. Quando o assassinato acontece você acha que o livro vai ganhar mais ritmo e isso não acontece.
Algumas reviravoltas acontecem, algumas previ com bastante antecedência, principalmente as razões que a deixaram doente. Acho que não lia algo tão triste a muito tempo.
O livro dá uma acelerada só no final mesmo, que apesar de interessante achei que faltou um aprofundamento, parece que o autor somente quis uma reviravolta e procurou uma solução fácil.
Enfim, pra mim o livro não é um thriller, é um suspense morno, longe de alcançar os grandes suspenses que o livro faz questão de citar.
Spoiler...... De leve...rs
Achei meio mórbida a fantasia de Olívia para o Halloween.
E onde está o sigilo de médico/paciente, minha gente? O médico de Anna conta todo o histórico médico dela pra polícia e ela nem está sob investigação. Achei um furo bem grande.
Quer ler os primeiros capítulos do livro? Clique aqui.
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