terça-feira, 28 de novembro de 2017

Entre Quatro Paredes _ B.A. Paris


Grace é a esposa perfeita.
Ela abriu mão do emprego para se dedicar ao marido e à casa. Agora prepara jantares maravilhosos, cuida do jardim, costura e pinta quadros fantásticos. Grace mal tem tempo de sentir falta de sua antiga vida.
Ela é casada com Jack, o marido perfeito.
Ele é um advogado especializado em casos de mulheres vítimas de violência e nunca perdeu uma ação no tribunal. Rico, charmoso e bonito, todos se perguntavam por que havia demorado tanto a se casar.
Os dois formam um casal perfeito.
Eles estão sempre juntos. Grace não comparece a um almoço sem que Jack a acompanhe. Também não tem celular, que ela diz ser uma perda de tempo. E seu e-mail é compartilhado com Jack, afinal, os dois não guardam segredos um do outro. Parece ser o casamento perfeito. Mas por que Grace não abre a porta quando a campainha toca e não atende o telefone de casa? E por que há grades na janela do seu quarto?



Às vezes o casamento perfeito é a mentira perfeita.

Resenha: Grace e Jack parecem ter o casamento perfeito. Não há brigas, Jack é amoroso com a esposa, sempre fazem viagens inesquecíveis para a Tailândia. Mas será que é possível que tudo seja tão perfeito assim?

Essa é a base do primeiro thriller de B. A. Paris publicado aqui no Brasil.
Grace conhece Jack enquanto leva sua irmã Millie ao parque. Millie tem síndrome de Down e Grace se encanta com a atenção que Jack dá para a menina.
Apaixonada a primeira vista, Grace logo se casa com Jack e percebe que as coisas não são em nada como ela imaginava.

A leitura alterna entre passado e presente. Achei interessante pois no passado somos apresentados a um Jack amoroso e companheiro e no presente sabemos que algo está errado mas ainda não sabemos exatamente o quê.

Achei o desenrolar um pouco lento, principalmente no início, talvez porque a história não possua muitos personagens.
O enredo em si é interessante, mas acho que faltou aprofundar a personalidade de Jack, temos apenas um pequeno vislumbre dela, mas não o suficiente para me convencer.
Millie é um refresco para nossos olhos. A menina é subestimada, mas parece ser a mais inteligente do livro.
Achei um bom final, mas um pouco inverossímil, pois para ele acontecer precisou de uma incrível combinação de fatores que na vida real não seria bem assim.
Em suma, é apenas um livro mediano. Vale a leitura apenas para passar o tempo. Não vá esperando um grande livro. 


Leia um trecho aqui.

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